Em ardente sobriedade
você ateia fogo no próprio espirito
Corpo e movimento em
ascensão,
Ode à nova deusa que
se mostra confortante,
Deita-se com ela, o
prazer ela garante.
Quando não mais
prazer, o tédio
Muda de posição e de
semblante, toma remédio.
Sofrimento, o preço
que se paga.
Quem disse que nunca
morre a pobre alma?
“É inútil falar sobre
isso!”
Esbraveja o
professor, aquele que professa as maravilhas dessa técnica.
Falso profeta! Quando
em guerra a quem recorre?
Quem disse que a alma
nunca morre?
A queda é livre, doce
queda e torna-la um fim, é um meio de ignorar a verdade: o chão é duro.
Procrastina os
problemas aquele que não enxerga.
Cego de propósitos,
em livre queda.
PAULO PASSOS
06/09/2019
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