Desse tanto, tonto.
Destoante eu tento
Nova tinta em traços
tortos.
Esse tom trítono,
Tenta triturar a
harmonia,
Mas anuncia novos
campos.
Tritura o passado, de
seus frangalhos, novos castelos.
Mesmos erros sempre,
em torno dos mesmos vícios.
Civilização e barbaridade
são facetas de um mesmo corpo.
Esse ciclo de dor e
prazer...
Ardor da crise
constante do ser,
Chama que garante o
devir,
Chama-me pelo nome a
refletir,
O espetáculo que de
longe vislumbrei.
PAULO PASSOS
01/08/2020
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