Sofre o escravo da rotina; pois deixa tudo em seu nome.
Entrega inclusive a sua alma e sabe que seu destino é a sepultura.
Em bela canção a cantar e dançar aos finais de semana, pressente presente logo a dor da partida.
Lágrimas junto ao sorriso, e que essa incerteza se acabe. Junto a ela tudo o que um dia lhes fez mal.
Que neste pacote também vá todo o sentimentalismo que enfraquece a alma.
Que a flor, bela flor do jardim vizinho, lá fique. Que nao haja encanto.
Não tirar-te-ei de tua sagrada terra por mera posse.
Seguirei a cantar e dançar, que seja só...
Tudo isso é fado.
PAULO PASSOS - 22/01/2020
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