Sou eu mesmo,
Sem laços sanguíneos,
Nós atados pelo
espírito,
Resistência em
qualquer condição.
A liberdade é frígida,
Porém nos aquece;
O sangue faz o motor
funcionar,
Meu suor, minha moeda,
A minha regra, nada
que valha no seu mercado.
Não estou armado mas
aguardo seus ataques.
Não perco tempo, o
caminho é um só.
Na fé tudo acontece.
Transito nos
ambientes adversos.
Em silêncio faço o
estrago e não quero troféu.
O som toca baixo aos
que têm ouvidos.
Em sua pequenez se
fez grande aquele que soube fazer.
As proporções são
outras, transformações incalculáveis.
Nada apaga esse Sol...
Nada paga minha
condição.
Sou vira-lata...
O meu silencio é para
você que não sabe ouvir.
Sou vira-lata e você
não me vê porque não sou pedigree.
PAULO PASSOS
10/07/2019
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