Tão bela, tão expressiva, singelas
palavras entoadas ao léu.
Profundo vazio você vive. Grita como se
estivesse sentindo.
Entre caras e bocas, logo mostra os traços
da morte.
Entre azar e sorte, já sabe que se joga
por esporte.
Sabe chorar e sabe sorrir, mas não sente
nada.
Se sonha... pesadelo.
Em público é teatro.
No discurso há um fato: o olhar sempre
desvia.
Aqui percebo que não há nenhuma magia.
Morre a mágica em frajuta pirotecnia.
PAULO PASSOS - 02/02/2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário