quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

CELEBRIDADE MÓRBIDA


Tão bela, tão expressiva, singelas palavras entoadas ao léu.
Profundo vazio você vive. Grita como se estivesse sentindo.
Entre caras e bocas, logo mostra os traços da morte.
Entre azar e sorte, já sabe que se joga por esporte.
Sabe chorar e sabe sorrir, mas não sente nada.
Se sonha...  pesadelo.
Em público é teatro.
No discurso há um fato: o olhar sempre desvia.
Aqui percebo que não há nenhuma magia.
Morre a mágica em frajuta pirotecnia.

PAULO PASSOS - 02/02/2020

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